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CULTURA AFRICANA : PIRAMIDES E  MASCARAS







FABIO HENRIQUE SANTOS REGINATO N°08

KAYO HENRIQUE  DA SILVA PINTO N°19


Arquitectura africana

Las Pirámides de Guiza son consideradas una de las mayores hazañas arquitectónicas de todos los tiempos y una de las Siete Maravillas del Mundo antiguo.
La arquitectura africana corresponde a una amplia variedad de estilos arquitectónicos. A lo largo de su historia, los grupos etno-lingüísticos que poblaron África han tenido sus propias tradiciones arquitectónicas. En algunos casos, se han podido identificar amplios estilos, tales como la arquitectura saheliana en África occidental. Un tema común en buena parte de la arquitectura africana tradicional es el uso de escalamiento fractal: pequeñas partes de la estructura tienden a parecer similares a las partes mayores como, por ejemplo, una aldea circular hecha de casas circulares.1
Como la mayor parte de tradiciones arquitectónicas de otras partes, la arquitectura africana ha sido objeto de numerosas influencias externas desde los períodos más tempranos. La arquitectura occidental también ha tenido un impacto en las zonas costeras desde fines del siglo XV y, actualmente, es una fuente de inspiración importante para muchos edificios, particularmente, en las grandes ciudades.
La arquitectura africana usa una amplia variedad de materiales. En sus estructuras es posible hallar paja, palos de maderabarroadobetierra apisonada y piedra, con una preferencia de materiales de acuerdo a cada región: África del Norte por la piedra y el adobe; África occidental por el barro y el adobe; África central por la madera y más materiales perecibles; África oriental, variados; África meridional, por piedra, paja y madera. Un muro en África del Norte podría ser construido de piedra o de tierra apisonada; en África occidental, de barro o adobe; en África central, de madera; en África meridional, de madera o piedra; y en África oriental, de todos estos materiales.
La arquitectura africana vernacular también hace uso de una amplia variedad de materiales. En este tipo de arquitectura se pueden identificar nueve amplias categorías de estructuras habitaciones: 1. En forma de colmena; 2. Cono en cilindro; 3. Cono en los polos; 4. Hastial techado; 5. Cono piramidal; 6. Rectángulo con techo redondeado y pendiente en los extremos; 7. Cuadrado; 8. Cúpula o techo plano en arcilla; 9. Cuadrangular, entorno a un patio abierto; 10. Cono en el suelo.2


CURIOSIDADES DE PIRAMEDE:

As Pirâmides de Gizé são estruturas monumentais construídas em pedra. Possuem uma base retangular e quatro faces triangulares (por vezes trapezoidais) que convergem para um vértice. Estas três majestosas pirâmides foram construídas como tumbas reais para os reis Kufu (ou Quéops), Quéfren, e Menkaure (ou Miquerinos) - pai, filho e neto.
A maior delas, com 160 m de altura (49 andares), é chamada Grande Pirâmide, e foi construída cerca de 2550 a.C. para Kufu, no auge do antigo reinado do Egito e estão localizadas na cidade de Gizé, que integra o Cairo, no Egito. Elas são as únicas das antigas maravilhas que sobreviveram ao tempo.
As grandes pirâmides de Gizé: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Foram construídas há cerca de 2.700 anos a.C., desde o início do antigo reinado até perto do período ptolomaico. A época em que atingiram o seu apogeu, o período das pirâmides por excelência, começou com a III dinastia e terminou na VI dinastia (2686-2345 a.C.).
As pirâmides de Gizé são um dos monumentos mais famosos do mundo. Como todas as pirâmides, cada uma faz parte de um importante complexo que compreende um templo, uma rampa, um templo funerário e as pirâmides menores das rainhas, todo cercado de túmulos (mastabas) dos sacerdotes e pessoas do governo, uma autêntica cidade para os mortos.
Para os egípcios, a pirâmide representava os raios do Sol, brilhando em direção à Terra. Todas as pirâmides do Egito foram construídas na margem oeste do Nilo, na direção do sol poente. Os egípcios acreditavam que, enterrando seu rei numa pirâmide, ele se elevaria e se juntaria ao sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses.
As Pirâmides de Gizé não eram consideradas estruturas isoladas mas integradas num complexo arquitetônico. Foram encontradas cerca de 100 pirâmides no Egito mas a maior parte delas estão reduzidas a pequenos montes de terra.
Para se colocar em pé as três pirâmides, calcula-se que cerca de 30 mil egípcios trabalharam durante 20 anos, e a cada três meses havia uma troca de homens. Uma grande parte trabalhava no corte e transporte de blocos de pedras. Porém, não havia somente trabalhadores braçais, mas também arquitetos, médicos, padeiros e cervejeiros, pois se acredita que os homens que ali trabalhavam eram pagos com cerveja e alimentos, apesar das várias polêmicas existentes.






MASCARAS AFRICANAS E SUA CULTURA:


Cultura das Máscaras nas Sociedades Africanas


Nenhuma sociedade humana ignorou a existência das máscaras, que surgiram depois que o desenvolvimento da civilização humana atingiu o estágio da cultura. Na antiguidade, da Grécia à América, através da Ásia e da Oceania, as máscaras simbolizavam os deuses, encarnavam a beleza e o terror, expressavam a ilusão e a imanência, além da calma, da ordem e da serenidade.
Na África, um continente conhecido pela riqueza de sua arte, as máscaras são uma maioria dominante nas artes visuais. A máscara aqui pode ser considerada um fenômeno artístico caracterizado por sua onipresença e a diversidade de suas formas e estilos.
As máscaras são encontradas por toda a África, nas savanas, tanto dos países sudaneses quanto dos países Bantus, nas florestas do Golfo da Guiné e na Bacia do rio Congo, regiões que abrangem diferentes civilizações.
A presença marcante da máscara é independente das características geográficas, culturais, sociais ou políticas. No entanto, existem regiões na África, onde a cultura das máscaras tem uma maior tradição. Como, por exemplo: Sudão ocidental, especialmente os povos Bambara, Dogon, Mossi e Bobo;

Máscara Dogon

Máscara Bambara

Máscara Bobo


As áreas costeiras, da Casamansa à foz do rio Congo, especialmente os povos da Guiné, Costa do Marfim, Nigéria, Camarões e Gabão;
No Congo, na República Democrática do Congo (antigo Zaire) e em Angola.

Formas das Máscaras

As máscaras são esculpidas em formas variadas, utilizando diferentes materiais, mas com a predominância da madeira clara. Há uma profusão de formas, mas três grandes tendências se destacam.

Máscaras com formas de animais ou máscaras zoomórficas:

Elas identificam as características dominantes dos animais representados pelas máscaras. Por exemplo, as máscaras do povo Bambara, utilizadas durante as danças rituais, que ocorrem em grandes eventos, retratam leões, hienas e antílopes. Da mesma forma, as máscaras utilizadas nas danças rituais dos povos Guro e Baulê, retratam cabeças de cães, cabras, gazelas, búfalos, elefantes e etc.


Máscaras representando figuras humanas ou máscaras antropomórficas:

Elas são representações de homens ou mulheres. Por exemplo, entre o povo Dogon, as máscaras antropomórficas podem representar os anciões, os sacerdotes, os caçadores ou os feiticeiros.

Máscaras Antropozoomórficas:

Essas máscaras combinam traços de animais e características humanas, mas com a preponderância das características humanas. Assim, ao rosto humano são atribuídos elementos particulares do animal representado, como, por exemplo, chifres, penas, dentes e etc., com o objetivo de realçar as características simbólicas da máscara.

Estilos das Máscaras

Através das formas que dão ao material, os escultores de máscaras se esforçam para tornar visível o invisível e para conseguir expressar suas ideias. A união de elementos naturais e abstratos, bem como de elementos expressionistas e surrealistas, dá origem à essa forma de expressão cultural, que é a máscara. Uma cabeça poderosa, olhos brilhantes, chifres de um búfalo, carneiro ou antílope, às vezes com a boca de um crocodilo, transmite uma impressão de força e poder. O equilíbrio estético, a simetria e a expressão devem evocar a grandeza do contexto sobrenatural, que a máscara quer representar.
Dois estilos se destacam de forma muito clara, através dessa mistura de formas:
  • Estilo Cubista, dominado por formas geométricas que é característico das máscaras dos povos Dogon, Bambara, Bobo e We (especialmente o povo Guere);
  • Estilo Naturalista que domina a representação do real visível, encontrado nas máscaras dos povos Guro e Baulê, e nos povos do Benin.
Há, ainda, um terceiro estilo, considerado intermediário, encontrado entre os escultores de máscaras dos povos Dan e Senufo, para citar apenas dois exemplos.

Importância da Costa do Marfim

As características geográficas e culturais, e a intensa interação comercial com outros povos, fizeram com que a escultura de máscaras na Costa do Marfim atingisse um elevado padrão estético.
As características culturais dos povos do Alto Níger e da Curva do Niger, aparecem na Costa do Marfim, através da escultura do povo Senufo, que também introduziu neste país certas formas estilísticas dos povos Bambara e Dogon.
Os estilos cubistas e naturalistas, da costa ocidental da África, da Guiné e da Libéria chegaram à Costa do Marfim, através dos povos Dan e We. Essas influências foram disseminadas através da Costa do Marfim pelo povo Guro.

Máscara Guro

Máscara Dan


O povo Baulê absorveu as técnicas artísticas da região da costa oriental do Atlântico, através dos povos Akan, Adja e Yoruba, e os estilos dos povos Senufo e Guro, fazendo assim uma síntese das concepções artísticas dessa região da África Ocidental.

Máscara Baulê

Máscara Senufo


Todos esses aspectos contribuíram para a grande riqueza cultural da Costa do Marfim, tornando-a uma das regiões mais importantes na escultura de máscaras na África.

As Funções da Máscara

A escultura de máscaras na África é um fenômeno artístico que, por sua ubiquidade, pode representar um padrão de representação artística, como uma forma de expressão cultural. Isto significa que as máscaras têm um papel de testemunhas do cotidiano e são reveladoras das características da civilização de um povo.
No Ocidente, a ideia de escultura é essencialmente técnica, onde esculpir significa "cortar com um cinzel uma figura ou uma imagem em pedra, madeira ou mármore". Uma das principais características comuns em toda a África, no campo da escultura, é que as máscaras esculpidas não são feitas para serem contempladas como obras arte, mas para serem usadas durante as cerimônias ritualistas, sociais ou religiosas.
A figura que está esculpida na máscara, na realidade representa um personagem, um ser que é ao mesmo tempo uma divindade e uma força da sociedade humana. Quando uma pessoa usa a máscara ela é investida com os atributos dessa força divina e social. As máscaras africanas são identificadas pelo tipo de utilização e importância de suas funções. Essas características também explicam as diferenças no tamanho, forma, roupa, figura e etc ...
Entre o povo Senufo, por exemplo, existem duas grandes classes de máscaras, no que diz respeito à forma, e oito classes, com relação à utilização. Assim, as máscaras de iniciação, como da sociedade secreta Poro, são grandes e com formas de animais. Estas máscaras estão envolvidas na educação e na formação dos homens, portanto, essas máscaras têm uma função positiva. Por outro lado, outras máscaras são destinadas para funções mágicas, tanto para o bem quanto para o mal. Elas são pequenas e têm um rosto humano.
No caso dos povos We e Dan, as máscaras grandes são aquelas que têm uma função de comando, idade e conhecimento. São as máscaras de sabedoria, justiça e guerra.
Em razão do nosso limitado conhecimento sobre a sociedade Senufo, se torna difícil dar uma descrição precisa das funções das máscaras utilizadas por esse povo. O mesmo problema existe com relação aos povos Dan e We. No fundo, o estudo das funções das máscaras, nas sociedades africanas, acaba exigindo uma abordagem diferente da tradicional, como, por exemplo, a utilizada por um pesquisador leigo, sem caráter religioso, que vai coletando, de aldeia em aldeia, informações sobre as estruturas sociais e as instituições.

Desta forma, é possível perceber que, na maioria das regiões, existem vários tipos de máscaras por aldeia, devido as diferentes funções que lhes são atribuídas, em razão das necessidades da vida social, e que a função principal das máscaras é a manutenção da ordem, seja ela no mundo, na sociedade e nas famílias.

Máscaras Yoruba

Isso significa dizer que a máscara intervém diretamente na recuperação da ordem cósmica, quando esta é perturbada por alguma ação contra as leis do universo. Dessa maneira, quando ocorrem calamidades naturais ou catástrofes humanas, as máscaras indicam os sacrifícios necessários, para reparar os efeitos das transgressões que causaram os problemas. Além disso, devem garantir a correção dos costumes, a fim de que sejam respeitadas as proibições, que estão na base da estrutura das famílias e das aldeias.
Em última instância, as máscaras de sabedoria resolvem os casos, onde a justiça dos homens não consegue resolver a situação que esteja afetando o equilíbrio da sociedade. Sua intervenção nos problemas de guerra e paz também se destina a preservar a ordem social.
Fica claro que os homens necessitam da autoridade dos deuses, espíritos e antepassados, para manter a ordem na sociedade e no mundo. Nesse aspecto, as máscaras encarnam os guardiões sobrenaturais e naturais da autoridade. Elas, portanto, funcionam como recipientes do sagrado e, por consequente, como base para a lei, razão da ordem e do poder.
Assim, a sacralização da autoridade, através de seu investimento na máscara, é uma maneira de garantir a sua legitimidade e poder. Tudo isso nos permite compreender que as máscaras aparecem, portanto, em última análise, como os aparatos ideológicos da sociedade tradicional africana, para assegurar a conservação da ordem natural, buscando o equilíbrio e a luta contra a anarquia. Elas expressam bem a situação das sociedades que buscam não quebrar a continuidade primordial entre o mundo dos homens e o mundo dos deuses, entre o natural e o sobrenatural.




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